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quinta-feira, 26 de junho de 2014

E quando a mãe não tem saco, faz como?

Tem dia que a gente tá sem saco! Simples assim!

Irritada, de TPM, cansada... Ou qualquer outra coisa. E o que a mãe menos deseja é ouvir choro de criança, sono, chatiação, brincar de blocos, de panelinha.

Dá pena da pequena, que, muitas vezes, quer apenas brincar (mas a mãe tá sem saco). É normal isso?

Eu acho que sim, viu? Já aconteceu comigo váaaaarias vezes! Hahahahaha! E ainda estamos todos aqui para contar história! Rs!

Que fique bem claro, que não é porque eu tou "sem saco" que eu saio batendo, gritando ou xingando, tá? (Gritando... É... Rola uns gritos, às vezes... Rs!)

Por vezes, acabo até fazendo as coisas meio sem vontade mesmo... Afinal, cuidar dos filhos (na minha opinião), antes de tudo, é uma obrigação e ponto.

É uma obrigação gostosa, lúdica, amorosa... Mas, tem dias que a pá tá virada e a TPM atacada! Kkkkk! Fazer o quê?

A maternidade tem de umas hipocrisias bestas, como se depois de ser mãe a pessoa virasse um ser elemental, supremo, incapaz de sentir-se triste, revoltado, cansado e tals! Blá-blá-blá!

As super-mães são super-normais (acredite!) e tem sentimentos mil, inclusive vontade de ficar "de prega" de vez em quando...

Neste momento, enquanto eu escrevia aqui pro blog, ela estava chorando muito alto (eu que conheço, sei que estava com sono) e estava inconsolável. Não queria o pai, nem a mim.

Escolheu um cantinho na sala e ficou chorando ali por um tempo. Depois que chorou, chorou, chorou, ela me chamou e pediu um colinho. Resultado: está aqui dormindo no meu colo toda fôfa!


Penso que talvez seja isso: respeitar os sentimentos e emoções em família.

Um dia, quando ela for maiorzinha, talvez ela entenda que eu estou cá com minhas emoções e irá me ajudar, ou dar colo ou até mesmo dar um tempo e me deixar chorar... Sei lá...

Hoje, eu (graças a Deus) não estou num dia desses "sem saco" (se não, não estaria nem escrevendo aqui pro blog... Rsrs!) Mas, deu vontade de abordar este tema, que já estava na minha cuca por um tempo.

Desconfigurar, um pouco, este sistema impositor da boa-mãe-por natureza-para sempre-amém! Porque não é bem assim que a banda toca, né?

Creio que o importante é se manter otimista e tentar não extravasar as emoções negativas nos pequenos. Ta aí, o desafio maior é este, de manter o auto controle, e não jogar a toalha.

Criar métodos para desestressar. O meu, normalmente, é tomar um banho quente demorado e/ou conversar com alguém pra desabafar um pouco.

Eu sou um ser humano, com sentimentos e emoções e também sou uma super mãe! Hahahahaha! (otimismo!) :)

(Mama)


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