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segunda-feira, 21 de julho de 2014

Gravidez não é doença! O discurso da incompreensão...





Tá bom, gravidez não é doença, certo... Mas traz indisposição, dores e desconforto para maioria das gestantes.

Não é por isso mesmo que elas tem preferencia nas filas e cadeiras exclusivas nos ônibus?

Eu também já pensei assim em uma situação: "Gravidez não é doença e ela inda está esperando sentada". E a gestante solicitando uma brevidade no atendimento. I AM sorry! Eu não penso mais assim... Assumo e me desculpo por ter pensado assim algum dia...

Certa vez, ouvi este mesmo discurso vindo de outra pessoa. Na época, eu já tinha filho e tentei explicar que gravidez não é doença, mas que, pode sim, deixar a mulher debilitada. A pessoa reclamava que a diarista grávida estava faltando muito, por estar enjoada, e exclamou o jargão: " Gravidez não é doença!"

Durante a gestação, ganhei um livro: "Parabéns! Você está grávida!" ( Sim, este é o nome do livro.)

Li atentamente, todinho, até o final e explanei: Poxa, gravidez não é doença, maaaaas...

Eu lia um pedacinho do livro a cada dia, no ônibus, na ida ao trabalho e, confesso, fiquei assustada, (talvez, pelo meu estado hormonal alterado, chorei ao ler muita coisa deste livro) e vou citar aqui diversos sintomas de incômodos pelos quais as gestantes podem passar:

1-Alterações físicas, aumento de peso;
2-Constipação intestinal;
3-Gases e flatulência;
4-Maior trabalho dos rins;
5-Azia e queimação;
6-Dores nas mamas;
7-Dores nas costas;
8-Hemorroidas;
9-Varizes;
10- Câimbras;
11-Inchaços.

Todos esses 11 ítens são abordados apenas
no capítulo 8 do livro, que explica que os sintomas são comuns, mas que nem toda mulher vai passar por eles.

Então, escolha apenas um dos 11 ítens e tente perceber como seria trabalhar, estudar, se exercitar, enfim...

Quando uma grávida estiver próxima, não custa muito oferecer um lugar para sentar ou adianta-la numa fila. (Isso já é um direito dela, mas, empatia é sempre bem vinda!)

IMPORTANTE! Não estou pregando aqui um discurso de "coitadismo", para ficarmos com pena das mulheres, tampouco, para inferiorizá-las. Meu desejo é o de que as pessoas reconheçam o conteúdo de seus discursos, muitas vezes cheio de rancor e maldade.

E se você ainda persiste em ficar exclamando por aí que "gravidez não é doença", apenas para se manter em sua zona de conforto, este texto foi feito para você! Vale a reflexão! Sempre podemos mudar nossas percepções e atitudes.

Ame e cuide de uma gravidíssima mais próxima!

Até mais!

(Mama)

Obs: A respeito do livro, foi escrito por um médico famoso da televisão ( Dr. José Bento), é um livro curto, simples de ler, mas não está na minha lista dos melhores, dos meus livros favoritos sobre gestação.






sábado, 19 de julho de 2014

Fomos de buzú! E deu certo! :D

Fizemos uma viagem de  uma hora e meia de ônibus intermunicipal.

Foi a viagem mais tranquila desde então. Já tinha viajado outras vezes, só eu e a cria e em todas as outras eu contava os minutos para acabar aquele suplício.

Chorava, ficava enjoada, chateada, queria brincar no corredor etc.

Desta vez, ela se aborreceu por 2 vezes, entediada, mas aí troquei a brincadeira e a viagem seguiu tranquila. Quase durmo! (Imaginem? Hhahahhaha! O tempo passa. Que bom! Acordos são possíveis e conversas também quando a cria já está maiorzinha! Tks God!)

Comprei um revista das princesas por R$ 11,00 na rodoviária. A revista vinha com brinde celular e bijouterias de plastico. Ficou entretida nisso por pouco tempo.

Depois rolou galinha pintadinha. Era o que eu tinha no tablet e como ela nunca mais tinha assistido, curtiu de boa. Ficou entretida por uns 30 min.

Depois foi conversa, beijinhos, colo e ficar na janela vendo a paisagem na estrada.

Chegamos, fomos as últimas a descer do ônibus e seguimos de mãos dadas todo o tempo. Nada de colo, foi andando e não reclamou. Outro avanço! Porque eu estava com uma mochila bem pesada nas costas.

Outra coisa que mudou foi a bagagem. Uma mochila média, apenas com ítens essenciais para passar o fim de semana. (Ficou pesada mas compacta!)

Estamos na casa do vovô, já fomos à casa da Bisa e mais tarde comer um abará delicia, já que estamos em SSA e a cria ama comida baiana.

Amanhã tem a viagem de volta! Deus abençoe a America e à nossa viagem também, que seja uma glória como foi esta viagem de vinda. Amém! :D

(Mama)

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Tem cocô na área! (Para mães sem frescura!)

Vou começar com a seguinte frase: "Mãe de verdade é a que mete a mão na massa".

Não fui eu quem falou, mas tenho que concordar!

Nojinho não combina com maternidade, convenhamos.

Numa festinha de aniversário, certa vez, uma figura comentou que a sobrinha tinha ficado "cagada" até a mãe da tal criança chegar pra limpar. A figura, lembro bem, estava noiva e queria ter filhos...

Conversei com ela, em tom divertido e de brincadeira, que cocô de bebê não fede tanto assim, mas ela discordou... kkkkk! Coitadinha... Não sabe o que a espera...



Eu não sou uma pessoa de muitas frescuras ou nojo. Sou uma mulher prática. Tem que fazer algo, faz logo, pensa muito não, mão na massa e pronto!

Lógico que tem vezes que eu tenho nojo e faço cara feia e tapo o nariz. Com certeza!

Na época do desfralde, houve momentos de muito stress pra mim. Cocô e xixi por todo lado. Acabei ansiosa para esta fase passar logo, mas demorou bem uns 3 meses.

Agora estamos na fase de fazer cocô na roupa. Isso mesmo! Xixi no penico e cocô na roupa.


Devido a um período de prisão de ventre, a cria agora fica num canto quieta pra fazer cocô e ela não gosta nem que olhem pra ela.

Esta nova fase não consta em livro nem nunca ouvi ninguém comentar a respeito, portanto não achei nenhuma fórmula de sucesso por aí, estou procurando manter a calma e levar numa boa, até achar uma estratégia para convencê-la, novamente, de usar o penico amigo! Rsrs!

Assim que eu tiver mais novidades, conto mais! Para mães sem nojinho, ok?

(Mama)



terça-feira, 1 de julho de 2014

Quando ela dorme.

Quando minha filha dorme, eu olho profundamente para ela, de forma que percebo todas suas características, mínimos detalhes de cabelo, boca, mãos.

Meu olhar atravessa a sua alma e percebe aquele ser tão diferente de mim, mas que é uma tamanha parte de mim mesma.

Um ser humano de sangue, pulmão, unha, coração. Umbigo, orelha, joelho, dente. Um ser perfeito, crescendo a cada dia, com tudo novo, sempre.

Existe um elo firme entre nós: beijos, abraços, zangas, chateações... Sempre nós, juntas, nos entendendo, decifrando nossos códigos.

Entendimento. Falar e escutar. De braços abertos, aguardo o contato, aguardo um cheiro e um chamego. Nossos braços são como ímãs que querem, energicamente, se encontrar.

De onde sorver tanto amor, senão nos filhos crescendo felizes?

Quando ela dorme eu sinto paz, uma paz exuberante, que deriva de um sentimento de carinho que extravasa minha alma.

Não sei bem explicar, sei apenas que quando ela dorme, uma mágica acontece e eu percebo sua doçura e sua perfeição humana cheia de detalhes exclusivos.

E quando ela acorda, mato a breve saudade que surgiu da observação do seu sono tranquilo. E continuo presente, para ajudar nos passos, alimentar, ensinar, viver, em mais um dia de mãe.

(Mama)